sexta-feira, 19 de abril de 2013

Incêndio em Subestação da Barragem do Pocinho



Ontem, pouco depois das 23 horas, chegava o alerta aos Bombeiros de Foz Côa relatando uma situação de explosão e incêndio num transformador da subestação da Barragem do Pocinho. Segundo testemunhas oculares, “a explosão foi assombrosa, irrompendo um mar de labaredas que tomou imediatamente por completo todo o aparelho eléctrico”. 

Os Bombeiros, que em minutos avançaram para o local e após confirmação por parte do responsável que seria seguro avançar, iniciaram trabalhos de arrefecimento e extinção da estrutura com recurso a espumífero, findando as operações de combate momentos depois.  

O transformador em questão, havia tido um problema similar em Junho de 1996, quando numa tarde quente de verão explodiu e acabou por ficar completamente danificado, situação que foi vivida por alguns operacionais presentes hoje e por, não ser uma situação vulgar, ficou na retina desde então.

No teatro de operações estiveram envolvidos 14 Bombeiros, apoiados por 3 viaturas de combate a incêndios e 1 ambulância de socorro e a G.N.R. de Foz Côa.
Ainda esteve presente mas no quartel, para se inteirar da situação, o Sr. Presidente da Câmara Municipal, Engº. Gustavo Duarte, na qualidade de responsável municipal da política de protecção civil.
     
Fotos gentilmente cedidas por: Nelson Ramos, Marco Ferreira.


 

Bombeiros de Foz Côa - Tel. 279 768 100; email - bombeirosdefozcoa@hotmail.com

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Bombeiros Socorrem Electrocutado



Ontem, pouco depois das 20 horas, os Bombeiros foram accionados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM para uma situação de electrocução na subestação do Marvão, unidade de transformação eléctrica situada entre a freguesia de Muxagata e o cruzamento de acesso á freguesia de Chãs. 

A vítima, um jovem na casa dos 30 anos e funcionário da empresa Electricidade De Portugal (EDP), realizava trabalhos de manutenção quando foi apanhado por uma descarga de média tensão. Do violento choque eléctrico resultaram ferimentos de alguma gravidade com queimaduras de 2º e 3º grau no hemicorpo superior esquerdo, nomeadamente no braço e na zona da grelha costal, apontada como zona de entrada e no membro inferior esquerdo e pés, local do corpo usado pela carga eléctrica como “porta” de saída. Aos Bombeiros, aos elementos da Ambulância SIV do INEM e ao “staff” médico do Helicóptero, o sinistrado apresentou-se sempre hemodinamicamente estável, consciente e colaborante, nunca correndo perigo de vida. 

Após a abordagem inicial realizada no local pelos Bombeiros e pelos operacionais SIV de Foz Côa, o jovem foi transportado para o Serviço de Urgência Básico da Cidade, local onde foi estabilizado e preparado para o voo no helicóptero do INEM, com destino á unidade de queimados dos Hospitais Universitários de Coimbra.          

No local do sinistro estiveram os Bombeiros da cidade com 1 Ambulância de Socorro, a Ambulância SIV com respectivos operacionais e a G.N.R. da cidade que garantiram as condições de segurança e registaram a ocorrência. No Estádio, local que serviu de heliporto improvisado, estiveram os Bombeiros de Foz Côa com 5 Bombeiros, 1 Ambulância e 1 viatura de combate a incêndios.
 

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segunda-feira, 15 de abril de 2013

EPI Incêndios Florestais



Os Bombeiros de Foz Côa vão receber Equipamentos de Protecção Individual para Incêndios Florestais.

De acordo com os critérios e informações da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), através do Comando Distrital da Guarda, o Corpo de Bombeiros de Foz Côa vai receber, em tempo oportuno, 17 equipamentos individuais de protecção para incêndios florestais. 

Para a aquisição destes equipamentos, decorre a elaboração de 1 candidatura aos quadros comunitários, apresentada pela Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM – Douro), com sede em Vila Real, estando a comparticipação da componente nacional sujeita a 15% do valor total, sendo 7,5% suportado pela ANPC e os restantes 7,5% pela CIM – Douro, na qual o Município de Foz Côa está integrado.
Estes equipamentos, com um custo individual de aproximadamente €500 e de um custo global na ordem dos €8,500, vêm suprir parte de uma lacuna no Corpo de Bombeiros, esperando que em breve se possam receber mais e para outros tipos de missões, nomeadamente para incêndios urbanos, onde existe um rácio de 1 equipamento para cada 4 Bombeiros. 

Apesar de ser um número manifestamente insuficiente, pois além de não cobrir todos os operacionais para o avassalador verão que se espera, ainda limita a utilização dos mesmos, estando os Bombeiros contemplados obrigados a recorrer á tradicional farda de algodão, com os habituais desconfortos e riscos, sempre que necessitem de realizar lavagem e/ou manutenções no equipamento.      
 

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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Bombeiros: Únicos credenciados em Ambulâncias Tipo B



Os Bombeiros de Foz Côa são a única entidade credenciada e capacitada para a prestação de socorro e emergências pré-hospitalares com ambulâncias do Tipo B, no Concelho de Foz Côa.

Segundo a Portaria 1147/2001 de 28 de Setembro com as alterações introduzidas pelas Portarias n.º 1301-A/2002 de 28 de Setembro, 402/2007 de 10 de Abril e 142-A/2012 de 15 de Maio, rectificada pela Declaração de Rectificação nº36/2012 publicada a 13 de Junho, incidindo principalmente no Capitulo III
– Tripulantes e Formação, na alínea 25.2. – “Pelo menos um dos elementos da tripulação deve possuir obrigatoriamente o curso de tripulante de ambulância de socorro, ministrado pelo INEM ou por organismos por si reconhecidos como idóneos, que assume a chefia da tripulação e não pode exercer a função de condutor.”

Ainda á luz estatutária, a par de meia dezena de entidades creditadas para ministrar semelhante formação (Tripulante de Ambulância de Socorro – TAS – Consultar listagem AQUI), destacam-se a Escola Nacional de Bombeiros, organismo responsável pela formação de 3 operacionais do Corpo de Bombeiros de Foz Côa e o próprio INEM que também auxiliou e continua a auxiliar os Soldados da Paz locais na formação e já credenciou 5 elementos, estando já na calha mais 2 ofertas formativas, a iniciar no próximo mês de Maio.

No que diz respeito às Ambulâncias Tipo B, ambulâncias denominadas de socorro, certificadas e vistoriadas pela entidade reguladora como tais, os Bombeiros da cidade não possuem nenhuma em registo no INEM, pois a viatura afecta aos Bombeiros de Foz Côa do Tipo B e que efectua única e exclusivamente Socorro é pertença do organismo da tutela, situação que não impede o cumprimento intrínseco da lei regulamentar, sendo sempre tripulada por pelo menos 1 operacional formado em Tripulante de Ambulância de Socorro, garantindo dessa forma um socorro eficiente, de qualidade e profissional.
 

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terça-feira, 9 de abril de 2013

Engenheiros Florestais Prevêm que Este Verão Seja Um "Inferno"

O secretário geral do colégio oficial de Engenheiros Florestais Espanhol, Raul de la Calle, disse esta segunda-feira que tendo em conta as condições meteorologicas  que se estão verificando na península ibérica  esta primavera, aleados aos cortes de orçamento para prevenção, poderá tornar o próximo verão um autêntico inferno para as florestas e montes ao no que toca aos incêndios.

De la Calle diz que se o próximo verão for normal, com um período largo de altas temperaturas e um seca estival acompanhada de ventos, o risco de eclosão de grande grandes incêndios superior a 500 hectares é tremendo.

Segundo explicou, visto que o passado mês de março foi muito chuvoso, o mais chuvoso nos ultimos 75 anos, supõem-se que as florestas e matos estarão carregadíssimos de combustível, em plena efervescencia.

Este engenheiro florestal recordou que o passado verão foi muito mau para as florestas, e o próximo, tendo em vistas as circunstâncias meteorologicas, pode ser tão péssimo como o anterior.

Um dos factores favoráveis aos incêndios florestais assinalados é a inversão na prevenção aos incêndios florestais que sendo nula em Espanha, e com cortes similares aos do ano passado, pressupoem o desaparecimento das empresas florestais a um nível de 50% das existentes.

Com tudo isto conclui o secretário, que a única coisa que pode ser feita é a adequada vigilância, com a máxima colaboração dos cidadãos antes do inicio dos fogos, e utilizar os meios de extinção que ainda se dispõem.



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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Bombeiros Preocupados Com Diminuição de Serviços de Transporte de Doentes

O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses afirmou hoje que a diminuição de serviços de transporte de doentes não urgentes põe em causa a viabilidade financeira das corporações, havendo algumas que podem fechar e outras já a despedir pessoal.

"Esta situação é preocupante. Durante muitos anos fomos solicitados pelo Ministério da Saúde para aumentar recursos humanos, investir na sua formação e para adquirir equipamentos. Transformámos as corporações em prestação de serviços especializados e agora o ministério deixa-nos com o 'menino nos braços'", afirmou Jaime Marta Soares, em declarações à Lusa.
De acordo com Jaime Marta Soares, várias associações de bombeiros do país atravessam grandes dificuldades financeiras devido à diminuição da requisição de serviços de transporte de doentes não urgentes, aquela que foi, até há cerca de dois anos, uma das principais fontes de receitas das corporações.
"Nunca foram os bombeiros que se foram oferecer para prestar estes serviços. Se algumas corporações se extinguirem, haverá menos oferta para este tipo de serviços, em prejuízo dos cidadãos e dos doentes. Se houver encerramento de corpos de bombeiros, e pode acontecer, o único responsável é o Ministério da Saúde", afirmou.
O presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Lisboa, António Carvalho, disse à Lusa que há corporações com quebras entre os 50 e os 70 por cento na prestação destes serviços.
"As reduções são drásticas e estão a estrangular as associações. Isto implicará redução de efetivos e temo que algumas das 56 corporações do distrito de Lisboa possam vir a fechar portas", disse.
Segundo António Carvalho, algumas associações ainda não pagaram os subsídios de Natal e outras já estão a despedir funcionários e a não renovar contratos.
"Houve corporações que fizeram empréstimos para comprar ambulâncias específicas para este serviço e agora vão ficar a pagar os empréstimos sem terem rentabilização deste serviço. Algumas vão abandonar o serviço de transporte de doentes não urgentes", afirmou.
O presidente da associação de bombeiros de Agualva-Cacém, no concelho de Sintra, Luís Silva, disse à Lusa que a diminuição dos serviços de transporte de doentes provocou um prejuízo que rondou os 130 mil euros em 2012.
Luís Silva adiantou que será obrigado a despedir 14 funcionários, o que significará uma redução de 30 por cento do número de efetivos, e a "encostar" cinco das sete ambulâncias de transporte de doentes não urgentes.
Para Joaquim Leonardo, comandante dos bombeiros de Algueirão-Mem Martins, a diminuição em 75 por cento destes serviços obrigou esta corporação a reformular o número de efetivos, não renovando dez contratos.
Esta corporação tem nove ambulâncias para este transporte - custaram cerca de 55 mil euros cada - mas atualmente utiliza apenas três. Segundo o comandante, as restantes seis ficarão "paradas", até porque dificilmente "alguém quererá comprar um veículo destes".
Em junho de 2012, o Ministério da Saúde evitou que as 56 corporações de bombeiros do distrito de Lisboa suspendessem o transporte de doentes não urgentes ao aceitar rever os preços que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) pretendia pagar pelo serviço.
No entanto, e de acordo com várias corporações de bombeiros, o ministério reduziu os encargos com este serviço ao diminuir o número de credenciais de transporte passadas a doentes.
A agência Lusa solicitou esclarecimentos ao Ministério da Saúde, mas não obteve resposta até ao momento.
Fonte: sicnoticias

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terça-feira, 2 de abril de 2013

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE V. N. DE FOZ CÔA – AGRADECIMENTO

III Passeio Pedonal pela linha do Douro
Estação de Almendra – Estação de Barca d’Alva
30 de Março de 2013


UMA PALAVRA DE LOUVOR À EQUIPA QUE NOS ACOMPANHOU DE PRONTO SOCORROS DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE V. N. DE FOZ CÔA

Felizmente, não foi necessária a intervenção do pronto-socorro. Salvo umas tropeçadel
as, mas sem contudo terem causado problemas físicos ou dificuldades de progressão, o passeio correu às mil maravilhas. No entanto, fora do nosso grupo, houve quem precisasse de ser socorrido. Foi o caso de uma mulher espanhola, que, tendo tropeçado na antiga ponte do Águeda, sofreu um grande golpe na testa. O facto terá passado despercebido à maioria dos nossos companheiros do passeio, visto ter ocorrido à hora em que se acervam os farnéis, e também porque foi bastante afastado do local onde almoçavam – Mas estava lá a nossa reportagem e pôde registar o episódio. Ficamos sem saber quem os contactou. Do que fomos testemunho, é que eles chegavam ali a correr com as caixas na mão e que, a dita mulher, pese o seu azar, teve a pronta assistência de que necessitava. Além disso, a ambulância ainda a levou para o hospital de Figueira de Castelo Rodrigo - Faz bem e não olhes a quem - Este o lema que norteia os soldados da paz, que, uma vez mais, foi tão manifestamente dedicado, altruista  e voluntarioso.

Jorge Trabulo Marques
Jornalista profissional

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